terça-feira, 21 de junho de 2011

Prendre des notes - Tuesday with Morrie

mitchalbom.com
Prende de notes é uma seleção de posts destinados à anotações sobre os livros que pretensiosamente tento desvendar. Não há aqui a intenção de resenhar (mesmo porque a tendência é escrever em primeira pessoa - a minha pessoa) ... talvez a intenção seja puramente o ato de  registrar, apenas isso ...

Optei por começar com Tuesday with Morrie, de Mitch Albom traduzido no Brasil como A Última grande lição: o sentido da vida, por José J. Veiga (com a mesma simplicidade adjetivada em a Hora dos Ruminantes) e publicado em 2008 pela editora Sextante.

Com uma linguagem aberta, marcada por aforismos cotidianos, Mitch Albom conta em um projeto chamado de 'última tese', os meses finais da vida de um professor universitário, Morrie Schwartz, vitimado pela E.L.A (doença neurodegenerativa que atrofia os nervos progressivamente).

Denominado como um livro de autoajuda, A última grande lição, de ajuda nada tem porque é um livro no qual encontramos uma dualidade de sensações: ao mesmo tempo que compadece, consola e acalenta, causa um sentimento de impotência que, apesar de revoltar e incomodar ao digníssimo ser humano, proporciona um emaranhado de dúvidas. Daí, então, questionamentos não podem ser classificados como autoajuda, mas sim como apreensão.

A filosofia prática de Mitch e Morrie, que se caracteriza pelas mais simples ações do ato de viver, conquista espaços bem de mansinho, como se nada quisesse para provocar uma reflexão avassaladora sobre valores que compõem a natureza do homem em sociedade.

Impossível não aprender - e apreender - ao menos uma gotinha desse relato escandalosamente perturbador para aqueles que são providos do segredo de todas as possibilidades, da benção de todas as provações, da cura de todos os males - o amor, puro e simplesmente amor ...

p. 38 - “tensão de opostos

p. 42 - “Tanta gente anda de um lado para o outro … que tenha alcance e sentido.

p. 48 - “O mais importante na vida é aprender a dar amor e a recebê-lo.

p. 52 - “sorte em se despedir ...

p. 70 - “Quando se aprende a morrer, aprende-se a viver.

p. 77 - “ … sem amor somos pássaros de asas quebradas

p. 99 - “ … precisamos descobrir o que existe de bom e verdadeiro em cada fase de nossa vida.

p. 104 - “Só um coração aberto permite à pessoa flutuar em igualdade entre o semelhante.

p. 124 - “Quando estamos na cama, estamos como mortos.

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