quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Uma carta de amor

Amo em silêncio
B. Crewe, B. Gaudio e Paulo Sérgio Valle

Guardo no peito
Esse amor por você
É a canção
Que eu quero cantar
É um poema deixado no ar
São palavras
Querendo viver...

Andrei-Protsouk
Amo em silêncio
No meu coração
Amo em silêncio
Amo!
Guardo essa paixão...

Sou como a estrela
Que o dia não vê
Que espera
A noite chegar
Hoje meu mundo
É só eu e você
E é nos sonhos
Que eu vou
Te encontrar...

Amo em silêncio
No meu coração
Amo em silêncio
Amo!
Guardo essa paixão...

Meu coração
Não quer mais
Se guardar
Bate forte
E quer ter você
Sou como o sol
Que precisa nascer
E nas sombras
Não pode brilhar...

Amo em silêncio
No meu coração
Amo em silêncio
Amo!
Guardo essa paixão
Guardo essa paixão
No meu coração...

domingo, 2 de outubro de 2011

Descobertas - Eu velho Miró

  O texto a seguir é de um já grande amigo que conheci em minhas andanças virtuais. 
Um grande cronista, caso o queira ser ...




Joan Miró, Estrela Cadente
Eu velho Miró 
 

Eu quis ser velho, eu quis ser velho feito Miró.
Feito Miró calmo e sereno! Sem dar explicações!

Eu quis ser velho como Miró, pois o velho já passou tudo. Perdeu pai, perdeu mãe.

Eu quis pular o tempo. Eu quis ser velho. Velho feito Miró.

Quis ser velho feito Miró porque fui covarde de envelhecer. E de sofrer tudo o que o velho tem que fazer.

Eu quis ser Miró. No tempo de Miró. Elegante, pernas cruzadas, trabalhando, sério, lúcido, telas e cores.

Desordem, pura ordem. Sem explicar.

Eu quis ser velho, eu quis ser Miró.

Eu quero ser velho feito Miró.
                                               
                                                  Paulo Henrique Flauzino

Sobre vazios

google.com.br/image
 As palavras que hoje pressinto me parecem vazias. Vazias porque não me são ... vazias porque são arremessadas ao vento como se fossem folhas secas a rodopiarem em busca de algum sentido. 

Não posso com o inexpressivo ...  me perco do eixo que equilibra aquilo que me impulsiona e me vejo a girar em torno de mim mesma,  procurando as verdades que ainda não me são permitidas ... talvez nunca me serão peculiares ... talvez eu não as mereça ... talvez.