quarta-feira, 23 de maio de 2012

Da poeira celestial

Certa vez conheci um apanhador de estrelas, desses que viajam em caudas das que são cadentes. Era todo saudade ... saudade daquilo que não o era permitido ver mas que o sentia sabiamente.
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Contou-me sobre  galáxias,  explosões estelares e me fez sentir o brilho de uma supernova.

Ensinou-me, também, que os olhos são portas para a imensidão do universo, onde saudades alheias convergem em direções que reluzem caminhos nunca antes imaginados.

Concretizou sentimentos meus que volitavam em completa abstração no sentido em que as forças insondáveis os atraíssem porque eram imensos ... sim, eram imensos.

E imensos ficaram os sonhos meus porque esse apanhador de estrelas certa vez existiu, certa vez coexistiu e agora vive brilhando em meus sonhos feito poeira celestial, espalhada por todo o meu ser.

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