segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Efemeridade da vida e Flores de Cerejeira

 


"São mitos de calendário
tanto o ontem como o agora,
e o teu aniversário
é um nascer a toda hora."
Carlos Drummond de Andrade,
in Obra poética‎ - v.4-6 p. 42

Em literatura, quando o assunto é a efemeridade da vida, logo se pensa em Cecília Meireles. Realmente não houve alguém mais apropriado que tratasse do assunto. Porém, Cecília é uma querida, sensível, triste e imensuravelmente emocionante. 

Eu, particularmente, ao falar do assunto em questão prefiro Drummond e flores de cerejeiras. Drummond porque é exato, direto e feliz;  flores de cerejeira por conta da simbologia do efêmero, da vida breve porém grandiosa.  Então, em dias de aniversário, gosto de Drummond que parece falar ao pé do meu ouvido: 'acorda, viva porque o tempo urge'. Ah, se urge ... meu  grande amigo Douglas é quem o diga, pois hoje o dia é dele.

Só que Drummond ao invés de sussurrar ao pé do ouvido, deve dar o clássico tapinha nas costas do meu amigo e dizer: 'rapaz esperto, apreendeu muito bem a lição dos tempos, pois o seu tempo urge, porém de forma fascinante', uma vez que ele, o Douglas, está a cada ano melhor do que o anterior.

Parabéns, querido!


2 comentários:

Benjamin disse...

Não ia comentar para não parecer óbvio e previsível, mas como eu resisto?
Muito obrigado por fazer parte do meu seleto grupo de amigos! Seu cantinho aqui no meu coração estará sempre limpinho e aconchegante. :)

Mauro disse...

Não resisti ao espaço para comntários! Que linda homenagem, Débora. Parabéns para o Douglas e pra você também.